Ípsilon?

Aqui no Zurras passámos a semana na expectativa do que seria o Ípsilon, novo suplemento do Público, filho da recente revolução visual.
Sabíamos que sairia à sexta e pouco mais, o que deu lugar a alguma especulação. Seria um novo Y? Seria um novo Mil-Folhas? Seria um sinal do apocalipse ou da TLEBS?
As dúvidas foram esclarecidas hoje, sexta-feira. Afinal o Ípsilon é um misto de Y e de Mil-Folhas. É um caderno de respeito, nem que seja pelo número de páginas que o compõe. Ainda assim, o ponto forte parece ser o conteúdo.
Num primeiro relance, e façam o favor de me corrigir se estiver a dizer alguma parvoíce, mas o Ípsilon faz-me lembrar uma simbiose entre a New Yorker e a Rolling Stone, pelos menos no grafismo desta primeira edição.
Ao mesmo tempo que aposta em imagens de cinema e de músicos, dá lugar aos cartoons na ilustração neste caso do artigo de capa, sobre o plágio literário, o que parece resultar bem.
Aproveita a seriedade presente no defunto Mil-Folhas transportando-a para os artigos sobre música e cinema, o que na minha opinião retira um pouco do impacto ou arrojo visual que estava associado ao Y.
Tendo em conta que ainda só li o artigo de capa e as curtas na primeira e segunda página, acho que se pode dizer que a qualidade de escrita se mantém, como seria de esperar.
Pareceu-me bem, o Ípsilon.

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