Salvem os cachopos!

Um estudo, recentemente levado a cabo pela equipa do Zurraria, particularmente por mim, revelou que o nível de estupidificação da classe etária entre os 3 e os 10 anos subiu em cerca de 100% nos últimos meses.
Tudo estará relacionado a emissão diária na 2: de um programa que se intitula de "As pistas da Blue". Este programa eleva o grau de estupidez e demência num petiz a níveis nunca antes vistos, nem mesmo aquando da emissão diária do Batatoon ou do iô-iô, apresentado pela GRANDE Marisa Cruz.
Para quem não sabe, ou finge não saber, o programa consiste na resolução diária de um problema, ou desejo, da Blue (uma espécie de Catarina Salgado, ou seja, uma cadela azul...), solução essa que é descoberta depois de serem encontradas três pistas marcadas com a pegada do canídeo.
A criançada é conduzida pelos cenários saídos de pesadelos recambolescos por um jovem chamado de Duarte que consegue fazer-se passar por mais parvo que a Serenela Andrade quando apresentava o SMS - Ser Mais Sabedor. Este jovem para além de ter problemas auditivos graves, visto nunca perceber à primeira o que um conjunto de vozes acriançadas saídas do além lhe dizem, canta mais mal que a Ronalda e dança pior, também.
O Duarte, jovem e amigo Duarte, tem ainda mais um repertório de maus exemplos para dar aos "meias-doses" por esse país fora, o qual devo salientar a falta de higiene. O cachopo que apresenta o programa já lá vão uns bons mesinhos, nunca, mas mesmo nunca, vestiu outra roupa que não fosse um ridículo polo verde com riscas verdes. A não ser que o guarda-roupa dele seja constituído por 365 pólos verdes com riscas verdes, parece-me a mim que o pacóvio nunca mais tomou um banho que fosse desde o início do programa.
VOLTA POUPAS! VOLTA RUA SÉSAMO!

Tenha calma minha senhora!

Mãe de Zidane deseja castração de Materazzi

É pá, estas coisas não se dizem. Vê-se logo que tinha que ser uma mulher a dizer esta barbaridade...
Apesar disto, Wayne Rooney já se ofereceu para realizar a operação.

O Blatter tem alzheimer...

Contém-te Vasco...

Ele há coisas… Vasco Pulido Valente citado pela Visão nº 606, publicada a 6 de Junho: “O José Saramago pensa tão mal como escreve. Faz maus romances e não percebe nada de política”.
Por quem é, Vasco. Tenho-o em má consideração pelo pouco que escreve e pelo menos que pensa, e falar dessas mesmas faculdades relativamente a outras pessoas, sejam elas quem forem, por si só, já é ofensivo…
Vasco Pulido Valente demarca-se de uma “populaça” como suposta Alta Autoridade (para algo ou para tudo…) que pensa ser. Intelectual capacitado, aborda e analisa tudo. Política, Futebol, Espaço/ Opinião Público(a), Jornalismo, sendo igualmente pouco… crível em qualquer uma das áreas, onde se destaca pelas análises pouco… isentas, coerentes e lógicas. Bem-haja, Vasco, se mo permite. Mas o que me perturba mais, é quando se arma em filósofo que é, (leia-se, formado em Filosofia) e desata a fazer análises comportamentais aos portugueses. Isso atinge-me no âmago. Do alto do seu pedestal de cronista diário do Público, fala dos portugueses na terceira pessoa, não se incluindo nunca, disparando em todas as direcções de olhos vendados.
No fundo é alguém carente, escritor e político falhado e frustrado. O jornal Público é um jornal de referência, e tendo Pulido Valente uma crónica diária, tem de se desdobrar em temas para cada crónica. Obviamente não é fácil. Às tantas, tem que dizer alguma coisa, uma pena é que saia quase sempre merda.
Não está em causa a sua genialidade académica, reconheço-a e valorizo-a, mas o seu tipo de “colunismo”, destilando ódio e desdém por tudo o que mexa é inconsequente e incoerente. Diz Daniel Oliveira, do Barnabé, e digo eu: “Pulido Valente está sempre demasiado indignado”.
E a incoerência não se fica por aqui, o modo de estar de Pulido Valente é um prolongamento porventura mais erudito, mas decerto não menos agressivo de um certo português rude, parte daquela ralé de que fala por vezes e se demarca terminantemente. Um misto de mesquinhice, salteado de um pouquinho de inveja, com uma dose completa de frustração.
Eis o resultado de que fala Valente. Um Zé Povinho letrado e envergonhado de si próprio, do que é e do que gostava de ser...

Depois do dito sobre Saramago, eis o que me fez, em fase última e também indignadamente, à Valente, escrever este texto, porque o simples facto de não gostar de Pulido Valente, não era obviamente por si só, motivo de um post.

“Portugal é o ‘melhor’ e o ‘maior’ e o mais que apetecer à populaça, à filosofia e ao lirismo. E, se não for, finge. Não lhe custa nada e consola muito.”
Vasco Pulido Valente, in Público 07/07/2006

Familiar, mas familiar como?

Num descansado passeio pelas redondezas da bela localidade onde resido, dei de caras com uma plaquita… um cartazito, vá lá… que enunciava o seguinte dizer: Restaurante, Servem-se Almoços e Jantares, Ambiente Familiar.
E pus-me a pensar nisto. No que haveria de ser o cabrão do ambiente familiar.
E fiquei angustiado com o meu procedimento. Porque eu, quando vou a um qualquer restaurante, sento-me numa mesa vaga, chamo o empregado e após cinco minutos a olhar com pose pensativa para a ementa, peço um bitoque. O bitoque de sempre, mas quanto a mim, tem um certo nível olhar durante algum tempo para a ementa.
Voltando ao ambiente familiar, que é o que aqui me traz… Faz-me espécie o ambiente familiar. O que é que é suposto? Olhar para a ementa durante os mesmos 5 minutos, pedir um bitoque e um abracinho? Vir depois uma senhora já entradota sentar-se à minha mesa perguntar-me: - Então filho, como é que vão as coisas? A Escolinha? As raparigas… não te largam, hein? É isto?
E vir depois o senhor de aspecto também ele mais maduro, mas mais sóbrio e dizer: Vamos beber uma cerveja. – naquele esforço que alguns pais fazem para tentarem quebrar o gelo que existe por vezes entre pai e filho.
Fico na dúvida… Pelo sim pelo não, p’rá próxima, vou ver como é que procedem os restantes clientes, se houver uma irmã disposta a uns abracinhos fraternos…

As Gadanhas do Labreca*!


Momento histórico para Portugal, afinal, levámos 40 anos a repetir o feito.
Falta muito pouco para superarmos a selecção de Coluna, de Eusébio, de Torres que chegou às meias finais do Campeonato do Mundo de 1966 em Inglaterra e foi eliminada pela... Inglaterra.
Com o espirito de equipa e com uma familia de mais de 10 milhões de pessoas, todos juntos chegaremos à final e veremos o Figo a levantar aquela obra de arte. Afinal, falta uma semana para Portugal ser Campeão do Mundo!
*(apelido do Ricardo no Montijo)
PS: Ricardo tornou-se no 1º guarda-redes a defender 3 grandes penalidades num jogo do Mundial de Futebol...é obra...


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