:Zero Um

:Zero Um, a curta-metragem produzida pelos Zurras vai estar dia 13 de Março no Cine Clube de Olhão a abrir Little Miss Sunshine. Não esquecer que a curta se encontra disponível aqui no blog para todos que a quiserem ver, é só clicar aqui.

O Labirinto Del Toro

Membro do trio maravilha de realizadores mexicanos mais famosos e talentosos de Hollywood (com Alfonso Cuarón e Alejandro Iñárritu), Guillermo del Toro é o mais "fantástico" dos três, quer na temática das suas histórias quer no arrojo visual.
O seu mais recente filme, Pan's Labyrinth (El Laberinto del Fauno ou O Labirinto do Fauno) parece saído de um conto de Lewis Carroll, assemelhando-se a um Alice no País da Maravilhas meets Hellboy.
O cenário é algures na Espanha de Franco em 1944, recentemente saída de uma guerra civil e no meio da 2ª Guerra Mundial. Transportando a mitologia clássica para o século XX, del Toro cria um filme de uma grande riqueza visual. Para os fãs do realizador, as criaturas mágicas que povoam este mundo não serão surpresa, pois já estavam presentes em El Espinazo del Diablo e em Hellboy, numa imagética muito característica do autor.
Filme de abertura do Fantasporto deste ano (começou no dia 19 de Fevereiro), o Labirinto do Fauno é a obra prima de Del Toro, também ele um entusiasta do Fantas desde há muito tempo.
Nomeado para seis Oscares e vencedor de três, entre muitos outros prémios, perdeu a estatueta dourada de forma inesperada para Das Leben der Anderen, mas não deixou de ser um dos vencedores da noite, vendo reconhecido o talento de Del Toro e da sua equipa no mundo dos contadores de histórias com imagens.

Conto de fadas na Espanha fascista. Combinação improvável? Nem por isso. De certo modo Del Toro junta o pior e o melhor dos dois mundos, muito embora dependentes da percepção que cada espectador tem daquele período da história espanhola e europeia ou dos momentos de fantasia presentes no mundo de Ofélia. Criança/princesa, motor principal da narrativa, Ofélia, tal como Alice, tem acesso a um mundo vedado aos adultos, mas aparentemente, não a Guillermo Del Toro, realizador de uma magia aparente, e a quem se pede que continue a deslumbrar-nos a todos. Ele, que em pequeno tinha um Fauno a viver dentro do armário do seu quarto.

PS: Já agora, o filme estreia esta semana. Façam um favor a vós mesmos e vão vê-lo.

and justice for all...

Para os Óscars

Aqui ficam, não as apostas, os desejos, talvez - em nome próprio.

Melhor Filme:

The Departed (Martin Scorsese) - Lobby anti-Babel!

Melhor Realizador:

Martin Scorsese

Melhor Actor:

Forest Whitaker (Last King of Scotland); (grande Leo Di Caprio no Blood Diamonds e a nomeação que ainda fica a faltar do The Departed)

Melhor Actriz:

Helen Mirren (The Queen)

Melhor Actor Secundário:

Djimon Hounsou (Blood Diamonds), (grandes nomeações, merecidas, e as que ainda ficam a faltar: relançamento de Eddy Muprhy, enorme Mark Wahlberg de The Departed e excelente Alan Arkin em Little Miss Sunshine. E... Jack Nicholson de The Departed: até dá pena)

Melhor Actriz Secundária:

Adriana Barraza (Babel) (Mais a menina japonesa de Babel que tem um bom trabalho...)

Melhor Filme em Língua Estrangeira:

O Labirinto de Fauno (México)

Animação:

Cars


Daqui a um bocadinho, as reacções.
Sem dramas, que não é suposto levar a sério os palhacinhos e o Circo.

Zurras FM

Esta semana I'm feeling Western... Do melhor álbum português de 2006 segundo o recém desaparecido Y, o Zurraria traz-vos Mr. Eastwood.
Quando a Alma não é Pequena Vol. II é um trabalho sólido e de muita qualidade, mas outra coisa não seria de esperar dos Dead Combo.
Para um duelo ao meio dia numa cidade fantasma, nada melhor que uma banda sonora apropriada. Agora ouçam Mr. Eastwood e digam lá que não vale a pena.
(já sabem, é só clicar no play na sidebar aqui ao lado...)

José Afonso


Faz hoje 20 anos que faleceu o maior cantautor de sempre - o do amor, das causas, da liberdade.

It's time to kick asses!


Quem não se lembra desta personagem mítica dos videojogos que o é Duke Nukem? Eu como sou desde há muito um fã não posso deixar de recordar os belos momentos passados em frente à t.v. a jogar Duke Nukem 3D na velhinha Sega Saturn. Assim e porque recordar é viver fica aqui disponivel para quem quiser recordar um jogo cinco estrelas. Pena que o foi há 11 anos... Mas para 15 minutos de gozo, não há melhor.

És boa, mas...


Esta menina bem que podia ser uma personificação de "gaja boa", até foi capa da FHM de Fevereiro. Contudo, e apesar das formas voluptuosas, a sua vida sexual é praticamente nula.
Diana Parente não se vê satisfeita sexualmente porque qualquer envolvimento carnal com ela é incesto, punido por lei.

Resident Evil - Extinction


Como se há coisa que o pessoal gosta é de disparar uns balázios nos cornos de uns zombies e ver umas mulheres assim a modes que para o boas, não vamos deixar de ver o terceiro capítulo da série Resident Evil, desta vez apelidado de Extinction. Se querem ver o trailer, então cliquem aqui.

Ocupações

Diz Sousa Gomes, presidente da Câmara Municipal de Almeirim "Aqui há tempos disse que fazer Blogues era o OTL dos inúteis".
Sem comentários.

os quatro pilares táctico-técnicos...

Enquanto vejo o jogo entre o FC Porto e o Chelsea só me ocorre uma coisa: Quando é que o Luís Freitas Lobo se deixa destas merdas?

Já não podemos mais com "as movimentações ofensivas", a "cultura táctica", o "momento defensivo", a "transição defesa-ataque", "os quatro pilares táctico-técnicos", a "questão do segundo poste", "equilíbrio emocional", entre tanto outro projéctil saído daquele caso crítico de verborreia.

Para além disto, num artigo presente no seu site sobre Mantorras, Freitas Lobo escreve esta tirada: "Talvez na playstation ele possa jogar os noventa minutos, não sei…" - Acho que um tipo que diz isto não merece respeito de ninguém. Vê-se logo que nunca jogou uma Pezada...

Posto isto, proponho-me a criar um abaixo-assinado para exigir que o futebol volte a ser comentado por pessoal que já tocou pelo menos uma vez na vida numa bola. Alguém está comigo?

Por Outro Lado, Miguel Guilherme

À descoberta de um dos melhores actores portugueses, no Por Outro Lado, com Ana Sousa Dias.



Miguel Guilherme confessa-se, nos meandros do meio artístico: o teatro, o cinema, o gozo que lhe deu Bocage e a construção do Capitão Ahab em Moby Dick.
Honesto e genuíno; as falsas modéstias e os egos insuflados também postos de parte.

:Zero Um

Recostem-se nos sofás, peguem nas pipocas e apaguem as luzes pois vem aí cinema!
Esta é a primeira de (por favor não!) muitas produções Zurraria, :Zero Um.
Um bem-haja e bons filmes.

os Matrecos...

Faleceu no dia 9 de Fevereiro de 2007 aos 87 anos Alexandre Finisterre, inventor do Futebol de Mesa.


Fica aqui o nosso muito obrigado ao Señor dos Matraquilhos.

R.I.P. "Y" e "Mil Folhas"

O nascimento do Ípsilon, coincide, não aleatoriamente, - Malvado! Assassino - com o fim do "Y" e do "Mil Folhas".
Este novo caderno, do qual gosto - miminhos, miminhos - não olvida o desaparecimento caladinho dos dois referidos suplementos, que, despersonalizados, se fundiram metamorfoseados num Ipsílon que compila dois cadernos sem a alma de sempre.
Mas, diz-se às vezes: "A vida continua..." - e é verdade. Aprendamos a amar da mesma forma a "Ípsilon", digo "a", porque "o" e "amar" na mesma linha fica, mais que piroso, um pouco homossexual.
Descansem em paz, "Y" e "Mil Folhas".
Sinal da Cruz e segue caminho.

"A Água" de Manuel Maria Barbosa du Bocage:

Meus senhores eu sou a água
que lava a cara, que lava os olhos
que lava a rata e os entrefolhos,
que lava a nabiça e os agriões
que lava a piça e os colhões
que lava as damas e o que está vago
pois lava as mamas e por onde cago.

Meus senhores aqui está a água

que rega a salsa e o rabanete
que lava a língua a quem faz minete
que lava o chibo mesmo da rasca
tira o cheiro a bacalhau da lasca
que bebe o homem que bebe o cão
que lava a cona e o berbigão

Meus senhores aqui está a água

que lava os olhos e os grelinhos
que lava a cona e os paninhos
que lava o sangue das grandes lutas
que lava sérias e lava putas
apaga o lume e o borralho
e que lava as guelras ao caralho

Meus senhores aqui está a água

que rega as rosas e os manjericos
que lava o bidé, lava penicos
tira mau cheiro das algibeiras
dá de beber às fressureiras
lava a tromba a qualquer fantoche e
lava a boca depois de um broche.

tu queres ver que o gato está mais fedorento?

Tive, no editorial do último suplemento do Zurraria que saiu com o Jornal de Monchique, a oportunidade de dizer o que pensava sobre o "Diz que é uma espécie de magazine", e principalmente sobre o que fazia o programa falhar até àquele momento.
Muito provavelmente por serem quatro tipos inteligentes e não por terem lido o nosso suplemento, a verdade é que o programa sofreu uma melhoria na qualidade daí para cá. Coincidência ou não, quando puseram em prática alguns dos elementos que apontei no supracitado editorial, nomeadamente uma maior aposta nos sketches em detrimento de momentos "em directo" que em nada contribuíam para o ritmo e standard de qualidade exigíveis a um programa do género.
Com a maior utilização de sketches os Gato entraram "em casa", e desde logo a qualidade do programa sofreu uma bela evolução. Nos últimos programas têm-se visto sketches ao melhor nível, entrando para a história do humor português, como aconteceu com a imitação do prof. Marcelo Rebelo de Sousa pelo RAP no vídeo sobre o referendo da despenalização do aborto.
Agora que o programa está na recta final (em principio é composta por 13 episódios), percebe-se que o Gato demorou algum tempo a afinar os processos e a compreender o que falhava no programa. Deu também para percebemos que têm muito espaço de manobra para outra série futura deste género.
Terminado este programa, ficamos ansiosamente à espera do sucessor do Lopes da Silva, onde, aí sim, o domínio do humor é total.

Zurras FM

Hoje na Zurras FM orgulhamo-nos de apresentar o single de avanço do novo álbum dos Arcade Fire.
Com Neon Bible os Arcade Fire vêm confirmar o sucesso de lançamento e porventura o melhor álbum de 2004, Funeral.
Aqui e aqui têm mais informações sobre os Arcade Fire. Na sidebar, e como queremos que se venha a tornar um hábito, é só clicar no play e recostar na cadeira para ouvir Intervention.

Ípsilon?

Aqui no Zurras passámos a semana na expectativa do que seria o Ípsilon, novo suplemento do Público, filho da recente revolução visual.
Sabíamos que sairia à sexta e pouco mais, o que deu lugar a alguma especulação. Seria um novo Y? Seria um novo Mil-Folhas? Seria um sinal do apocalipse ou da TLEBS?
As dúvidas foram esclarecidas hoje, sexta-feira. Afinal o Ípsilon é um misto de Y e de Mil-Folhas. É um caderno de respeito, nem que seja pelo número de páginas que o compõe. Ainda assim, o ponto forte parece ser o conteúdo.
Num primeiro relance, e façam o favor de me corrigir se estiver a dizer alguma parvoíce, mas o Ípsilon faz-me lembrar uma simbiose entre a New Yorker e a Rolling Stone, pelos menos no grafismo desta primeira edição.
Ao mesmo tempo que aposta em imagens de cinema e de músicos, dá lugar aos cartoons na ilustração neste caso do artigo de capa, sobre o plágio literário, o que parece resultar bem.
Aproveita a seriedade presente no defunto Mil-Folhas transportando-a para os artigos sobre música e cinema, o que na minha opinião retira um pouco do impacto ou arrojo visual que estava associado ao Y.
Tendo em conta que ainda só li o artigo de capa e as curtas na primeira e segunda página, acho que se pode dizer que a qualidade de escrita se mantém, como seria de esperar.
Pareceu-me bem, o Ípsilon.

Porque nós também informamos os nossos leitores...

Eis as nossas previsões meteorológicas.

O tempo irá estar bom. Ou mau.
O céu estará limpo. Ou sujo, vulgo nublado.
Poderão ocorrer períodos de chuva. Ou então perídos de Sol.
É provável a queda de neve nas terras altas. Ou nas baixas.
A temperatura do ar ir-se-á situar entre os -10ºC e os 50ºC.
Poderão ocorrer trovoadas. Mas podem também não ocorrer. Mas podem ocorrer.
A temperatura da água do mar é fria.

O Dia dos Namorados

14 de Fevereiro. O dia em que os enamorados trocam votos de amor eterno, o dia em que o fogo da paixão é mais intenso, o dia em que uma simples rosa vermelha representa todo um imensurável sentimento.
14 de Fevereiro, vulgo Dia de São Valentim ou Dia dos Namorados é aquele dia em que se oferece um presente ao/à seu/sua mais-que-tudo, em que um jantar romântico não pode nunca faltar, terminando normalmente a noite num deleite de prazeres carnais.
Todo este dia se resume numa só expressão, balelas. Enfim, basicamente não passa de um dia mais em que os namorados dizem meia dúzia de mentiras uns aos outros, em que se dá um flor, um perfume ou um par de meias tanto faz e em que se escolhe um qualquer restaurante rasca para se levar a sua cara-metade a jantar somente com a intenção de lhe “saltar para cima”. E tudo isto para quê se no fim de contas acabam por ir “comer” o mesmo que durante os restantes 364 dias do ano podem ter da mesma maneira e sem tantas tretas?
O nosso conselho é que se deixem de merdas superficiais e ao invés de gastarem apenas um dia a mentir, quer aos outros quer a vós próprios, sobre o amor eterno e tudo o mais, façam-no durante todo o ano. Farão o vosso “bebé” feliz por ser lembrado e acarinhado e ainda se habilitam a umas sesõeszitas de sexo extra.
Zurras, verdadeiros cúpidos ao vosso dispor.
( Se porventura nunca tiveram um namorado/a e nem sequer fazem ideia do que isso seja, então podem ficar a conhecer essa espécie aqui )

Abriu em Aveiro a primeira Smart Shop da Europa fora de terras holandesas. Quem não sabe o que é uma Smart Shop não é por nós que vai ficar a saber.
O que esta lojinha tem de interessante para além do sugestivo nome de "Cogumelo Mágico"? Segundo a Câmara Municipal de Aveiro: Nada. Não é mais do que uma Ervanária Especializada. Coincidência, ou não, ao fim de 2 horas de abertura foi alvo de uma rusga da Polícia Judiciária. Vá-se lá saber o que lá foram à procura... Drogas, não?! Numa ervanária?! Só cházinho...

O que é certo é que foram batidos todos os recordes de vendas em ervanárias até ao momento. Ao quinto dia de abertura a loja teve de fechar por "ruptura de stock"...

O novo Público

O Público do século XXI aí está.
Novo logo, Pê gigante a vermelho e Público anão e branco dentro do Pê gigante.
Côr transversal a toda a publicação, com um cremezinho a barrar o cabeçalho de quase todas as páginas. Está bonito, esteticamente levezinho, de fácil leitura, e ao que parece, a pretender agarrar outro tipo de leitores.
Novo caderno: P2. Promete. Debruça olhar diário sobre política, cultura, arte, cinema...
Para sexta, outra estreia. Ipsílon.
A opinião também acompanha a metamorfose estética e, ao mesmo tempo que conserva Laurinda Alves e Constança Cunha e Sá, recruta José Diogo Quintela, repescado ao Indy e Luis Campos e Cunha, ex-ministro das Finanças.
Acho que... não abana.
É o Jornal.

No Público de hoje

Num artigo do Público de hoje, de título Ele olha a face negra do futebol, Rui Santos diz que, às vezes, se sente como Francisco Louçã.

Aqui para baixo, vai uma descrição do perfil de Francisco Anacleto Louçã, colhida a partir de uma viagem à Wikipedia.

raios partam os burocratas

11. 02. 07 - Referendo sobre a despenalização da IVG

Parece que SIM.



Zurras FM

Inauguramos hoje a Zurras FM, nome bastante pretensioso para qualificar o novo elemento neste blog. De vez em quando vamos apresentando músicas do nosso agrado.
Hoje começamos com os australianos Wolfmother e a música "Colossal" do álbum de estreia da banda.
O trio de Sydney tem como inspiração os Led Zeppelin, os The Who e os Black Sabbath entre outras bandas, e essas influências são facilmente perceptíveis na música que produzem.
Procurem mais informações aqui e aqui, e cliquem na barra ao lado para terem uma boa surpresa.

um velho conhecido

Estreou em Portugal na passada quinta-feira Rocky Balboa, sexto e último filme do Italian Stallion de Filadélfia. Duas vezes Campeão do Mundo de Pesos-Pesados ao longo dos 5 anteriores filmes, Rocky está diferente. Dono de um restaurante na sua cidade Natal, Rocky, agora com sessenta anos passa o tempo a entreter os clientes com velhas histórias de guerra.
O passado está sempre presente na vida do Campeão, quer seja nas lembranças de como sobreviveu ao primeiro combate com Apollo Creed, nas memórias dos ensinamentos do velho treinador Mickey ou quando o vemos percorrer os locais que fizeram história no primeiro capítulo da sua vida e ajudaram a criar o seu mito.
Rocky Balboa, o filme, acaba por personificar a redenção de um homem que nem sempre escolheu o melhor caminho ao longo da sua vida. Tal como Rocky, também Sylvester Stallone não fez as melhores escolhas, acabando por ser hoje em dia motivo de chacota pela longa lista de flops que teve na sua carreira no cinema.
Apesar de ser fácil dizer que Stallone não tem um grande dom para a representação, a verdade é que como o próprio admite, caso tivesse feito um a melhor selecção dos filmes em que esteve envolvido teria hoje uma cotação muito melhor junto do público e da crítica.
Sou fã confesso da história do underdog de Filadélfia, e há muito que esperava pela peroração desta longa história de vida. Para a maioria dos fãs, e acho que também para Stallone, se fosse possível, a saga de Rocky seria composta apenas pelo primeiro e por este Rocky Balboa, fazendo tábua rasa dos combates contra Clubber Lang ou contra Ivan Drago, apagando mesmo da memória de todos o miserável Rocky V.
Neste Rocky Balboa apenas vemos flashbacks desses combates, e Stallone, na realização, sabe tão bem como qualquer um dos fãs que esses filmes são memórias desagradáveis do passado, mas com as quais temos que conviver. No fundo, foram esses filmes e esses combates que fizeram o Rocky e o Stallone como eles agoram são.
Rocky Balboa é emoção, é nostalgia, é uma mistura de sentimentos que nos aproxima daquela personagem, o torna terreno, falível, defeituoso no bom sentido da palavra, e Stallone joga com esses elementos impecavelmente.
Contrariando aqueles que condenavam este último capítulo, Rocky Balboa é um bom filme. Não é uma obra de arte, mas não era isso que era pedido a Sly.
Rocky despede-se em grande, e nós agradecemos.


Zurraria

  • Para além de ocuparmos espaço na net, desperdiçamos também papel no Jornal de Monchique...

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