Passaram-se quarenta anos e muita coisa aconteceu.
Logo na primeira década (1968) Barrett, em acentuado declínio mental, foi substituído por David Gilmor e Roger Waters assumiu as rédeas da banda. O início da década seguinte marcou o abandono da sonoridade psicadélico em detrimento de um som de fusão, progressivo.
Nos anos de 1980, enquanto o mundo dançava ao som do “disco sound” os Pink Floyd faziam sucesso com The Wall, uma ópera rock, onde estava integrada a faixa homónima que ainda hoje faz parte do imaginário colectivo – quem não se recorda dos martelos a marchar ao som de “we don’t need no education…”?
1987 marca o início do fim. Gilmour e Waters têm génios incompatíveis o que ditou o afastamento deste, dos Pink Floyd. David Gilmour torna-se então o líder da banda mas o fim era inevitável. The Division Bell (1995) é o último álbum de originais da banda, já sem o baixista original, Roger Waters.
Entretanto em 2005 os Pink Floyd prendaram milhares de fãs com um concerto em Londres no Live 8, mega evento de solidariedade, organizado por Bob Geldof. Todavia, tanto Waters como Gilmour deixaram bem claro que um regresso da banda ao activo era impensável.
Os Pink Floyd ficam para a eternidade como uma das maiores bandas de sempre, tanto pelas músicas geniais e inconfundíveis como pelos concertos, verdadeiros espectáculos cénicos e pirotécnicos.
A imagem apresentada é do concerto dos Pink Floyd no Estádio Alvalade, Lisboa, 1994.
Não, essa imagem não é de nenhum concerto dos Pink Floyd em Alvalade.