Wolfmother no Paradise Garage

O atraso do post deve-se, em muito, à densidade de trabalho, - leia-se, trabalhos e testes de frequência - que a Academia generosamente nos oferece. Agradecemos o regalo, mas prosseguimos.

A passada quinta-feira fui, a convite do amigo Pedro Martins, ver os australianos Wolfmother ao Paradise Garage, banda que me foi apresentada ( a mim e a muitos, julgo) pelo Bruno, residente aqui do espaço. A desgosto seu, fui, conhecedor e apreciador de apenas 2 ou 3 músicas, ele - Bruno - de todas e a promessa feita de que poderia levar uns sopapos dados a força de cotovelo.
Em boa hora me deu a conhecer os Mãe Lobo, rapazes que impressionam pela sonoridade, sendo uma banda de apenas 3 elementos.
Bateria forte, vocalista e guitarrista de voz versátil de rock, - rock à séria - guitarra de talento refinado, e baixista talentoso e de presença em palco vincada. O resto são as músicas apelativas, em estilo muito, muito pessoal, que não vale mesmo a pena catalogar, até porque muito provavelmente poderia dizer uma grande asneira!
Diz-se em voz baixa que falharam uns riffs e digo eu em voz baixa que a presença em palco do vocals poderia ter sido mais vincada, - mais do que apenas a farta cabeleira, imponente, diga-se.
Mas falhar uns riffs também é rock e a presença em palco do vocalista é justificável, dado que os rapazes têm pouco tempo de palco. Mesmo assim, o baixista deu tudo o que tinha, com os saltos (meus e do público à minha volta) não posso precisar, mas julgo que chegou a rebolar no palco.
E era isto.
Estes rapazes são grandes. E ainda vão ser gigantes.

10 Responses to “Wolfmother no Paradise Garage”

  1. # Blogger Paredão

    Grande concerto, pena o pessoal nao perceber que saltar/empurrar com cervejas na mão era uma péssima ideia...bem vou beber o meu copinho de leite morno...parado!  

  2. # Anonymous Anónimo

    Concerto de Rock = Cerveja pelos ares!

    As simple as that ... quem não gosta, fica em casa! :)  

  3. # Blogger Paredão

    Este comentário foi removido pelo autor.  

  4. # Blogger Paredão

    lol pelos vistos eu não fiquei ;)  

  5. # Anonymous Anónimo

    O Mike Patton tem a mesma opinião do que eu acerca dos Wolfmother!

    Confirmar aqui: http://www.youtube.com/watch?v=QIzYrAlq-hY

    Já não há mais pachorra para estes "sidekicks"!!!
    Será pedir muito que haja um pouquinho que seja de originalidade?  

  6. # Blogger Piotr O Sandinista

    Este pessoal que fala mal de certas bandas e pede originalidade dá-me vontade de rir. Com certeza o Mike Patton sempre foi um tipo original, que nunca fez covers nenhuns. Mais valia estar calado.
    Se formos a ver por esse prisma, não sei o que andaram a fazer os Faith no More. Afinal, a criação de música acabou nos anos 70, certo? Sidekicks... inveja do camandro, digo eu...  

  7. # Anonymous Anónimo

    Qual foi a parte da originalidade que não percebeste?

    Quer-me parecer que o que está aqui em causa não são versões já que os Wolmother não são uma banda de, mas sim a enorme falta de originalidade num som que já foi feito (e com melhores resultados - aqui sim há subjectividade nesta frase) há mais de três decadas atrás. É óbvio que uma banda como esta apela aquilo de mais pessoal todos temos, a memória, mas criatividade não existe ali nenhuma. Claro que poderiam sofrer influencias (quem não as tem?) mas criar a partir daí e não limitarem-se a plagiar o que já existe. Acho mesmo que o Patton é um caso paradigmático do que falo, inovando a partir das suas influencias. E não me faças rir com essa historia das versões já que o mike patton é dos musicos mais criativos, e pode-se discutir se se gosta ou não da sua música (gostos) mas não pôr em causa o notavel trabalho que tem feito. Exemplos? Mr. Bungle; Tomahawk; Fantomas; colaborações com musicos deste tempo: Tobin; Zorn; Kada; discos de uma inovação a toda a prova como "Pranzo Oltranzista" onde recria o manifesto futurista de marinetti (que poderia ser plágio mas "É" apenas um disco que a partir desse texto fundamental da literatura do séc. XX fá-lo destes tempos; ou o principal responsável de uma das editoras mais criativas dos ultimos anos: Ipecac.

    Versões? Sim, porque não? Mas não só!

    Abraço.  

  8. # Anonymous Anónimo

    Já agora como gostas de Wolfmother experimenta os norte-americanos Sword e o disco do ano passado "Age Of Winters". Também a tresandar a Black Sabbath por todos os lados mas com um pouco mais de alma (digo eu!)  

  9. # Blogger Piotr O Sandinista

    O que eu não percebo é o porquê das acusações de falta de originalidade. Lá por serem influenciados por outras grandes bandas não quer dizer que o seu trabalho seja pior ou menos original que o resto.
    Não sou grande conhecedor nem apreciador do Patton, mas, como tu próprio afirmaste, também ele se inspirou em movimentos ou bandas que lhe foram anteriores para criar música, daí que não lhe veja grande autoridade (nem sentido) para criticar um trio de miúdos que acabou de lançar o primeiro álbum, simplesmente porque o som é semelhante ao de Led Zeppelin.

    Enfim, já que estamos numa de aconselhar bandas, aqui há tempos passámos na Zurras FM uma música dos Rose Hill Drive, malta com um som retro-rock.

    Deixa mas é de ser hipócrita e ouve a música pelo que ela é. Ou vais-me dizer que os Wolfmother não produzem um grande som porque na tua opinião são pouco originais?  

  10. # Anonymous Anónimo

    E arranjar uma mulher ou outra e deixarem-se de pseudo-tretas musicais?
    Beijinhos meus encantos =)  

Enviar um comentário

Zurraria

  • Para além de ocuparmos espaço na net, desperdiçamos também papel no Jornal de Monchique...

    Zurras Mail

  • zurraria@gmail.com