O Teodolito, Luiz Pacheco
3 seres zurraram ALTO! Zurrado por Pedro F. Guerreiro / sábado, junho 16, 2007 às 22:12.Por ora, entrego-me a "O Teodolito" de Luiz Pacheco. Editora Estuário.
Edição de aparência invulgar, livro-carta, com envelope e tudo, ilustrações de Luís Filipe Cunha. O prefácio é uma "Breve Advertência À Leitora Desprevenida" pela pena de António Mega Ferreira em 1990, prosa refinada e cunho de outros tempos. Um cheirote a surrealismo/ abjeccionismo nestas duas páginas, direi até. Hoje, consagrado - consumido - às funções que desempenha e à semanal crónica na Visão, mostra uma prosa completamente diferente, embora competente, instituicionalizada.
Pacheco, propriamente dito, é a insubmissão. A prosa de Pacheco é convulsa, abre apartes, rejeita a linearidade, não segreda entrelinhas, as entrelinhas são bradadas aos sete ventos e os sete ventos ouvem e sorriem. Esta prosa é assaz infantil e madura, esqueça-se o paradoxo; bonito/ feio; agradável/ desagradável; (à escolha de vossas senhorias)/ abjeccionismo.
Luiz Pacheco textualiza diversos imaginários, do Estado Novo, encarna o comunista, o rebelde insubmisso, o jovem e o seu despertar para a sexualidade.
Luiz Pacheco escreve a vida, e a vida tem pouco ou nada de lírico! Luiz Pacheco despreza o lirismo, as Florbelas Espancas desta vida, os amores, desamores. Luiz Pacheco escreve a vida, o sexo, as malvadezes. Escreve-se a si próprio... Pacheco escreve a abjecção da vida.
Edição de aparência invulgar, livro-carta, com envelope e tudo, ilustrações de Luís Filipe Cunha. O prefácio é uma "Breve Advertência À Leitora Desprevenida" pela pena de António Mega Ferreira em 1990, prosa refinada e cunho de outros tempos. Um cheirote a surrealismo/ abjeccionismo nestas duas páginas, direi até. Hoje, consagrado - consumido - às funções que desempenha e à semanal crónica na Visão, mostra uma prosa completamente diferente, embora competente, instituicionalizada.
Pacheco, propriamente dito, é a insubmissão. A prosa de Pacheco é convulsa, abre apartes, rejeita a linearidade, não segreda entrelinhas, as entrelinhas são bradadas aos sete ventos e os sete ventos ouvem e sorriem. Esta prosa é assaz infantil e madura, esqueça-se o paradoxo; bonito/ feio; agradável/ desagradável; (à escolha de vossas senhorias)/ abjeccionismo.
Luiz Pacheco textualiza diversos imaginários, do Estado Novo, encarna o comunista, o rebelde insubmisso, o jovem e o seu despertar para a sexualidade.
Luiz Pacheco escreve a vida, e a vida tem pouco ou nada de lírico! Luiz Pacheco despreza o lirismo, as Florbelas Espancas desta vida, os amores, desamores. Luiz Pacheco escreve a vida, o sexo, as malvadezes. Escreve-se a si próprio... Pacheco escreve a abjecção da vida.
Nomeei-vos um " blog com tomates".
Mais informações no meu blog ou em "Blogcomtomates.blogspot.com2
Eu preferia que nos oferecesses umas quantas suecas boazonas, mas enfim, é o que se arranja.
Preferia isso e lembrar-me do mail e pass pa entrar no blogger, mas isso são outras conversas.
Caro Menphis, estamos gratos pelo reconhecimento e pelas bonitas palavras que nos dirigiste.
E agora? Que raio temos que fazer? Alguém? Está alguém aí? Nãaaaaaaaaaooooooo!!!