Papa-bolos

Pois bem, um pouco atrasado, insurjo-me contra um revoltoso facto ao qual os caros leitores (supondo que os há) não devem estar alheios: O acompanhamento dos primeiros votantes pelos pais.
Atendendo a que 1987/1988 foram anos de Taxas de Natalidade acentuadas, podemos denotar que estas Presidenciais tiveram uma alta percentagem de “primeiros votantes”. Até aqui tudo bem. Agora repare-se. Porquê o acompanhamento dos jovens pelos pais nas urnas.
Eu vi. Não me tiram isto da cabeça.
Um jovem inseguro a entrar na sala de voto, e o pai à porta, pronto a segredar-lhe qual “seria a resposta certa”! Mas que raio?
Por coincidência ou à força de alguns pares de estalos, o rapaz preencheu o boletim de voto quase ao pé da porta, conferenciando com o progenitor. O rapaz abana negativamente a cabeça, o pai grita algo e levanta a mão ligeiramente acima da cabeça. Já está… Cruzinha do jovem! Aníbal…
Ah… a submissão…

2 Responses to “Papa-bolos”

  1. # Blogger Sputnik

    eheheheh....coitado, prefiro pensar que esse jovem ia por a cruz no bochechas;)beijos  

  2. # Blogger Dissendium

    Lol.Numa sociedade em que tudo ainda se faz à moda do tempo dos pais dos nossos pais, pk é que o voto seria diferente? Este país ainda tem mt arroz que comer...  

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