Ode à música portuguesa, concerteza

É que há coisas que se não devem deixar passar em branco.
No que a mim concerne, e apesar da tardia hora, a cama certamente não teria o conforto de todos os dias se deixasse este humilde cantinho sem um pequenino comentário, pelo menos isso.
A consciência dita leis; aqui estou eu.
Fui ver A Naifa. Consciente de que iria gostar, como já devorava o último albúm...
E gostei. Adorei. Amei. Quis que a música, aquela música, aquela voz, aquela guitarra portuguesa e aquele baixo guiassem a minha vida por aí diante, e assim iria, indo apenas, que o fim não se augura.
Estranho, talvez. Música apenas, dirão alguns. Eu senti-o assim.
Tornar-se-á inútil, talvez, continuar a descrição do indescritível, pelo que digo apenas: sempre que possível, estarei lá, à frente, como hoje, a aplaudir, a cantar e a dançar, na "Tourada"...
Da próxima vez que por vós passar, soltar-se-me-á pelo menos um "Parabéns", desses que se merecem realmente ouvir, quero lá saber de autógrafos...

8 Responses to “Ode à música portuguesa, concerteza”

  1. # Anonymous Anónimo

    A Naifa = um oásis no deserto que é a actual música portuguesa.
    Mesmo para quem dizia não gostar de fado.  

  2. # Blogger Pedro F. Guerreiro

    Aí é que está. A Naifa suscita interesse e gosto de todos os quadrantes, e a sua música não é fado, ainda bem. A Naifa proclama-a como música portuguesa, que orgulho, música portuguesa, quem diria... A fugir muito, em sonoridade e principalmente em qualidade, de uma outra que tínhamos, dos Comboios e dos Pimbas.
    Por isso digo, orgulho.

    Não sei se serão um oásis, em termos de reconhecimento e mediatismo, ainda não têm o devido. Espero que haja mais oásis como este... Perco-me no deserto só na esperança de encontrar um...  

  3. # Blogger Piotr O Sandinista

    Por acaso não concordo quando dizes que a música portuguesa é um deserto, é preciso é olhar pra lá do obvio. Apesar de não ser um grande apreciador de tecnofado não tão nada mal não senhor  

  4. # Blogger Pedro F. Guerreiro

    Também não concordo. Existe certo preconceito nessa análise.  

  5. # Blogger Paredão

    quanto a naifa tenho de ouvir primeiro, mas com o conhecimento prévio que tenho queria discordar totalmente da questão do oásis! Para estar a afirmar tal coisa estaria a renegar Ornatos, ou na actualidade pluto, Mesa, Gift, Wray gun, 1-Uik, Rocky Marsiano, Dealema, Jorge Palma, o "velhinho" Rui Veloso, a melodia das teclas de Mario Laginha misturada com a pureza da voz de Maria João, entre outras, que simplesmente não em ocorrem agora, que contribuem à sua maneira para o crescimento e enovação da música Portuguesa...simplesmente parece-me injusto!  

  6. # Anonymous Anónimo

    Compreendo todos os pontos de vista e admito que generalizei, mas não «renego» qualquer um dos artistas que foram apresentados como bons exemplos doa ctual panorama musical português. Desprezo sim, aqueles que não são artistas, mas meros showbizers - sem dizer nomes.
    A metáfora do «deserto» parece exagerada (talvez seja), mas , neste momento é o que sinto.  

  7. # Anonymous Anónimo

    Há que dar tambem os parabens aos que teem andado a "explorar esse deserto", falo pois claro da Antena 3 com o "programa" A quinta dos Portugueses, foi nessa estaçao que ouvi pela 1ª vez A Naifa, para alem de outros tais como Blasted Mechanism, Gomo, Fonzie, Loto etc.. Em relação á Naifa a 1ª musica que ouvi foi "Música" (passo a redundancia), e gostei, quanto ao resto só há mais 1 ou 2 musicas que me dizem alguma coisa.  

  8. # Anonymous Anónimo

    Um dos melhores concertos a q assisti([mos], arrisco).
    ...Ah queres lá saber de autógrafos?lol =p "brincadeirinha"  

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