o senhor Mexia

Pedro Mexia.
É um intelectual atípico: aprecia a exposição mediática, é (relativamente) jovem e de direita. Formado em direito, espalha a magia das suas competências pela crítica literária, - sexta no Ipsílon, do Público - pela poesia, pelo intervencionismo político e pelo cronismo - assina uma crónica no Público ao sábado.
Leio-o, regularmente, no blogue e agora - já o lia no DN - no Público. Aprecio-o. Apesar de, não é, aparentemente, dessas direitas que me nauseiem e sendo elitista, não se arma ao pingarelho só porque sim.
O que se passa é que este Mexia é um tanto estranho. A sua prosa fala invariavelmente de mulheres, o que, de certa forma, será de louvar. Mas é tão descritivo quando fala do sexo feminino que, ou não conhece, ou não gosta. Diz que gosta, mas duvida-se. Depois, fala de mulheres tendo sempre em conta o handicap que diz deter - coitadinho do Mexia, tão inteligente e tão feio. Não é bonito fazer-se de coitadinho senhor Mexia.
O senhor Mexia é inteligente, mas jovem, mas não tão jovem assim que ainda em idade de se lamentar da sua má sorte com o espelho. Não é uma temática forte de discussão literária/ filosófica, e o sr. Mexia, letrado em tudo o que se presume, já deveria ter arranjado uma namorada à medida, - à sua, como é evidente - e deixado-se de lamentos. Possivelmente, acalmar-lhe-ia a veia intelectual e aconchegava-lhe o espírito.
Sai um bitoque e uma vida pró senhor Mexia!

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