Cristiano Ronaldo - o melhor de alguma coisa, ainda não se sabe bem o quê


Aos que me fadam grandes males:
Que sim, que eu não gosto do Cristiano Ronaldo, o melhor do Mundo (e da Inglaterra) e que eu, por não o achar, devo ser linchado, re-patriado, torturado (quase) até à morte, fazer amor com a Odete Santos e outras coisas que tais.
Esclareço:
Eu gosto do Cristiano Ronaldo. Adoro Futebol, e só por isso, não há no planeta jogador que me entusiasme mais do que o Cristiano Ronaldo. Não há muitos jogadores que, de bola no pé, nos façam sonhar e chegar a outra dimensão: Ronaldinho Gaúcho, Messi, Cristiano Ronaldo, Kaká, os bons tempos de Denilson, Djalminha, o nosso Figo, o nosso Futre, o Garrincha (outros tempos) e outros num lote que nem por isso é muito extenso.
O Cristiano Ronaldo mete o futebol nos píncaros do espectáculo. É um jogador de talento superior e dotes físicos fora do normal, esta época tem estando em grande nível e a revelar-se um dos melhores jogadores do mundo. Não o melhor, - um dos melhores.
"E não o melhor porquê?". Porque eu sou apreciador de jogadores completos.
Dirão: Mais do que o Cristiano? Certo. Fisica e tecnicamente, nenhum jogador consegue competir com Cristiano Ronaldo. Tecnicamente é capaz de fazer tudo o que outro jogador faz (e muito mais) e compete em termos de velocidade e força física com os mais dotados nessas áreas.
Em termos de jogo, inteligência táctica, falta-lhe muito.
O passado jogo com o Milan foi disso exemplo. Não defendendo, é capaz de driblar pela linha 50 metros com a bola em velocidade sem ninguém na área nem esperando por qualquer tipo de apoio. Só corre com bola nos pés, não solicitando desmarcações nem diagonais.
É um jogador que pela sua qualidade, tem (obrigatoriamente) de criar perigo cada vez que toca na bola. Actualmente, entusiasma, mas cria perigo em apenas 1/4 das jogadas em que participa e desperdiça outras tantas eminentes que poderiam dar golo mas de tanto ímpeto...
Não me interpretem mal. Não há outro jogador no mundo que mais gozo me dê ver jogar mas, nesta altura, não é ainda o melhor jogador do mundo. Está no lote, mas... a inteligência também joga e também é, a seu espaço, espectacular.
Mas é bem capaz que, em pouco tempo, desenvolva essas pechas.
E se já agora o considero dos melhores...
Mas entretanto, amigos, não há razão para tanto alarido. Se for realmente o melhor jogador do Mundo, escusam-se os títulos de jornal a anunciá-lo diariamente com opiniões de Ferguson, "A", "B" e "C". Tornar-se-á consensual pela qualidade patenteada e não por insistência dos Media.


13 anos da Antena 3

A Antena 3 faz 13 anos hoje. Parabéns à Antena 3 aqui do Zurraria.

Aqui no Zurras somos todos ouvintes da 3 diariamente, para o bem e para o mal. Cada um com os seus gostos, cada um a apreciar a 3 à sua maneira.
Na parte que me toca, e já que sou eu a escrever este post, tenho que dizer que comecei a ouvir esta rádio por falta de mais opções. Confesso que a primeira rádio que me atraiu foi a Rádio Comercial, nos seus tempos de rádio rock, em que ainda tinha alguma qualidade nos conteúdos e na playlist. Tinha o mestre Alvim nas emissões e o Markl a morder o cão, melhores argumentos que isto desconheço.
Acontece que as coisas mudam, e a Comercial não foi excepção, no caso, para pior, muito pior. Saiu o Alvim e acabou o cão para entrar a música para a malta de meia idade, não só física, como mental.
Começou aí a minha Antena 3, pelo menos a sério.
Boa música, música nova, e espantem-se, nova boa música portuguesa! Coisa rara no FM português.
Tenho a 3 em conta como o palco de lançamento da nova música que se faz no nosso país, substituindo o Júlio Isidro nessa bela mas difícil tarefa. Para além disso é uma rádio com muito e bom pessoal a fazer as emissões, com raras excepções. Já não posso com a Ana Lamy, mas pronto, se calhar sou só eu que estou farto.
Para compensar esta chaga estão lá o Alvim, o Estêvão, o Henrique Amaro e o Freitas, para não falar no Markl, na Linha Avançada do Zé Nunes e de alguns programas da madrugada e do fim de semana, onde o pessoal pode fugir à tirania da playlist e ouvir coisas diferentes.
Nota-se que a Antena 3 está a crescer com o seu público, tal como temos discutido nas aulas de Rádio, acabando por não conseguir fugir a esse fenómeno das rádios de música, esperemos que cresça com uma boa banda sonora a acompanhar.
Ainda assim é louvável o esforço da 3 na divulgação da música que se faz neste cantinho da Europa, lutando contra o conformismo que as outras rádios aparentam ter ganho com o passar do tempo. Verdadeiro serviço público é na 3, por isso foi com estranheza que soube que o provedor da rádio pública, José Nuno Martins criticou abertamente a 3 por considerar que esta não cumpre os ideais de serviço público. Estranho e revelador de alguma ignorância, digo eu. Parece-me que dedicar um dia inteiro unicamente à música portuguesa é um bom indicador de quem serve o seu público. Isto não é o mesmo que dizer que a música que passa na 3 é sempre da melhor qualidade, porque estaria a mentir descaradamente.
"Demasiado comercial" é o que dizem (e digo eu também muitas vezes) as pessoas quando são questionadas sobre o estado actual da playlist da 3. Demasiado r'nb e hip hop sem qualquer significado. Demasiada "fast-food" pop, daquela que é feita num minuto num qualquer estúdio de milhões de dólares e que ninguém se lembra passados 6 meses.
Esqueçamos todos esses dejectos musicais, porque amanhã a Antena 3 faz 13 anos.
Para comemorar, uma Quinta dos Portugueses muito especial, com treze bandas a tocar em directo para todo o Portugal. Bandas portuguesas, claro está. Começam às 9 horas da manhã e acabam às 9 da noite. Aqui fica o cartaz:

9h - Sam the Kid
10h - The Poppers
11h - OIOAI
12h - Freddy Locks
13h - Balla
14h - Fonzie
15h - More Than a Thousand
16h - Colectivo Footmovin'
17h - Micro Audio Waves
18h - Wraygunn
19h - Buraka Som Sistema
20h - Linda Martini
21h - Mundo Cão

Depois do festival vem a paródia. El Gran Alvim dirige uma Prova Oral que eu não vou perder de certeza. Diz que vai haver Gato Fedorento e Gimba, e para mim isso chega.
Depois do Dia da Liberdade, a 3 também faz a revolução com uma bela emissão sim senhora.
Não sei se já mencionei, mas a Antena 3 faz 13 anos hoje. Parabéns à Antena 3.

25 de Abril

Vinte Cinco de Abril de Mil Novecentos e Setenta e Quatro,
Os cravos
A Liberdade
A mulher que já é pessoa,
Cidadã, imagine-se,
As colónias que
deixaram de o ser,
o saber,
Portugal aberto ao Mundo,
o Mundo aberto a Portugal,
e, no fundo,
falta cumprir-se Abril,
que vale pouco e não se faz só
do cravo na lapela.

As Vozes da Liberdade

as palavras já a seguir...

Ségolène vs Sarkozy

Após o que poderia vir a ser, em tempos, uma quase certeza, aquilo que foi, no passado domingo, um facto sofrido. Ségolène Royal conseguiu, não sem despique aguerrido com o concorrente do centro, Francis Bayrou, a passagem à segunda volta das eleições presidenciais em França. Seguiram para a segunda volta Nicolas Sarkozy (quase 30%) e Ségolène Royal (aproximadamente 25%).
Francis Bayrou foi o terceiro candidato, tendo obtido quase 19% e Jean-Marie Le Pen, desta feita, não chegou a assustar, não obstante uns significativos 11%. Os restantes candidatos, maioritariamente pertencentes à esquerda radical, correspondem a uma pouco expressiva percentagem.
Ao que nos interessa a nós, portugueses, europeus, (aparte as convicções partidárias e/ou ideológicas) Ségolène será a candidata que mais nos convirá, considerando a visão europeísta de Sarkozy, que defende uma Europa centrada nas grandes potências da UE, grupo da qual nós, queiramos ou não, não fazemos parte.
A lacuna apontada à candidata Ségolène é explícito, fundamentado e mais que isso, legítimo. É uma candidata com ideias não assumidas, tentando com isso ganhar algum eleitorado quer à esquerda do PS, ao centro e até à direita, como comprovou o cântico da Marselhesa. Mas, entre as ideias não assumidas e (talvez) a falta de uma estratégia delineada para a França de Ségolène e a demagogia e a estratégia explícita de políticas de direita chegadas ao nacionalismo de Sarkozy, possivelmente ficamo-nos pela candidata socialista.
Como disse alguém já, talvez dê bom fruto, à imagem da sensibilidade de Merkel na nova Alemanha.
A verdade é que, entre um político que não gosta de portugueses e uma mulher que gosta de homens...

Zurras FM

“Let’s swim to the moon,
Let’s climb through the tide
Penetrate the evenin’ that the
City sleeps to hide”

Foi assim, com poesia, que se formou uma das maiores e melhores bandas rock de sempre.
Jim Morrison recitava a Ray Manzarek o poema que mais tarde viria a ser uma das mais belas canções do grupo que em conjunto com John Densmore e Robby Krieger, e um pouco da inspiração de William Blake, viriam a chamar The Doors.
Corria já 1967 quando Jim Morrison e companhia lançam pela mão da editora Elektra o seu primeiro trabalho, criando ali mesmo parte do mito que envolve a banda desde então. O disco chama-se The Doors e com uma mistura insensata de sexo e violência com um sabor a blues, não cativou o público americano durante longos e penosos meses, até que “Light My Fire” foi completamente desprovida da sua essência e encurtada para pouco mais de dois minutos, exigências do AM, mas que ainda assim a tornaram num sucesso à escala nacional.
É também em The Doors que se encontra a música, extraordinária, que a Zurras FM vos deleita durante esta semana.
Verão de 1966 no Whisky A Go Go, bar onde actuavam há já alguns meses como banda residente, e eis que durante um concerto, diria mesmo banal, Manzarek, Densmore e Krieger ficaram boquiabertos com o que o génio de Jim Morrison foi capaz. Uma das mais suaves e tranquilas músicas da banda, The End, inspirou de tal forma Morrison, ajudada claro pelo álcool e pelas drogas, a colocar nela parte da Obra Clássica de Sófocles, O Rei Édipo, declamando como nunca “Father I want to kill you! Mother I want to fuck you!” em pleno palco.
Incompreendido o génio, os Doors foram despedidos e proibidos de voltar sequer a pisar o chão do Pub, mas para sempre fica a cabal afirmação da banda e o talento que encerrava para todo o mundo, e desde então, bem desde esse dia de Agosto no longínquo ano de 1966 até hoje é a história que conta por si só como tudo aconteceu.
Cerca de cinco anos depois, em Julho de 1971 Jim Morrison faleceu em Paris e a banda que ainda lançou dois outros discos após a morte do seu carismático líder terminou, mas o mito, esse subsiste e subsistirá para a eternidade.
The End na Zurras FM com The Doors em todo o seu esplendor e sem quaisquer censuras, porque essa palavra nunca fez parte da sua existência.
Se quiserem saber mais sobre esta mítica banda cliquem aqui e aqui

Madness? This is Sparta!!!

Para não variar, este post já vem com uns dias de atraso. Faz-se o que se pode, e a mais não somos obrigados, ou será que somos?
Isto para dizer que era suposto este ser um post de análise ao 300, filme de Zack Snyder baseado na obra gráfica de Frank Miller. Era suposto, mas acho que pouco mais existe para dizer de 300.
Visualmente irrepreensível, 300 é tudo o que prometia. Muito bem, talvez o argumento pudesse ter sido melhor trabalhado, tornando-se o final bastante previsível ao fim de 10 minutos de filme. Mas quem foi ver 300 não ia na expectativa de ver voltas e reviravoltas na narrativa, nem de perto nem de longe.
Aqueles que foram ver 300 sabiam muito bem o que iam ver. Afinal, um filme que tem o "povo" de Esparta como personagem colectiva nunca podia ser nada menos que um filme de guerra, neste caso com a Batalha das Termópilas como cenário.
Grande som a acompanhar as belas imagens nunca fizeram mal a nenhum filme, e 300 não é excepção. Extremamente estilizado quer no visual quer nos diálogos, tudo isso se expande durante as cenas de batalha, em que a influência da BD se sente de maneira mais visível e todos os elementos são amplificados até ao mais ínfimo pormenor.
Gerard Butler é um Leónidas que só pode ser qualificável como "do camandro", representando inteiramente os ideais Espartanos, tal como se pretende. Acho que isto fica provado nem que seja pelos míticos bitaites que o homem largou durante o filme e que já fazem parte da história do cinema, porque me parece que ninguém fica indiferente a um "Spartans! Ready your breakfast and eat hearty, for tonight we dine in hell!" ou "Spartans! Prepare for glory!" ou ainda a um "Madness? THIS IS SPARTA!".
Esqueçam os paralelismos entre os Espartanos contra os Persas e os Estados Unidos contra o Irão. Parvoíces de gente com muito tempo nas mãos, digo eu. 300 é entretenimento do mais puro que há. Há violência generalizada, sangue a pontapés, testosterona a voar no ecrã e ainda um bocadito de história ainda que modificada em pequenos pormenores.
No fundo é um filme literalmente brutal, não aconselhado à pequenada nem a malta com a mente fraquinha. Ouvistes Cho Seung-Hui? Este filme não é para ti rapaz.. pelo menos agora já não é de certeza.
Ah, só mais uma coisa. Para o pessoal pseudo-intelectual que louva o David Lynch pela sua genialidade e arrojo nos filmes, quero dizer que o Zack Snyder não lhe fica nada atrás.
Neste último filme de Lynch, Inland Empire, o senhor enfia malta vestida de coelho em três cenas diferentes, sem qualquer explicação aparente e que ele próprio se recusa a esclarecer. Para partir a cara a esse pessoal que venera o Lynch, o Zack Snyder mostra uma espécie de cabra a tocar guitarra. Toma lá e vai buscar ó Lynch!

Obituário

Boris Ieltsin faleceu hoje aos 76 anos. Ao que tudo indica terão sido problemas cardíacos a causa da morte.
Ieltsin foi o primeiro presidente da Rússia a ser eleito democraticamente e governou durante a transição do socialismo para o capitalismo, após a extinção da União Soviética.

Socratesgate

Este blogue vai entrar em modo "volto já" devido a um período de reclusão dos seus membros para estudo de matérias jurídicas; (risos) (choros) - riscar a que não interessa.
Entretanto...



Em França vamos (devemos) ter segunda volta, mas a Ségolène já não deve ganhar. Estamos tristes e, perante as evidências, a torcer pelo Jean-Marie Le Pen. Somos uns galhofeiros.

4º IndieLisboa – 19 a 29 de Abril

Começou nesta quinta-feira e prolonga-se até dia 29 a 4ª edição do Festival Internacional de Cinema Independente de Lisboa. Este ano o Indie tem muitas novidades que me deixam com inveja do pessoal residente naquela área.
Filmes interessantes, porventura uns mais que outros, criados por pessoas que contribuem cada vez mais para a liberdade no cinema. Filmam como vêem ou como querem mostrar o mundo aos outros. Filmam sobre temas que lhes agradam ou então usam o cinema para criticar o que lhes parece injusto. Coisa rara na linha de montagem de Hollywoodland, salvo raras excepções.
Sem grandes limitações nem grandes estúdios a criatividade flui directamente para a tela na sua forma mais pura.
Ao público pede-se uma mente aberta, receptiva a um cinema diferente.
Como diria alguém: "É cultura, estúpido!"
É o IndieLisboa 2007, e parece que veio para ficar por muitos e bons anos.

Mais pormenores aqui e aqui.

Cowboyada

A avaliação da cadeira de Inglês Técnico de José Sócrates bem podia ser o sketch original do Gato Fedorento sobre o processo de licenciatura do sr. engº. Aparentemente, (dados novos surgem todos os dias) a avaliação constou de um trabalho efectuado em casa pelo (então ainda) sr. José Sócrates. Esse trabalho consistia numa folha solta de tamanho A4 dactilografada, com um cartão de apresentação (chamemos-lhe assim, vá).

E já que estamos numa de suspeição, faço notar os telhados de vidro da oposição, seja lá o que "isso" for.
Aparentemente, a biografia oficial do anão - do Luis Marques Mendes - indica-o como advogado. Curiosamente, como nos indica Tiago Barbosa Ribeiro, o mesmo anão - Marques Mendes - não consta da Ordem dos Advogados.

Afinal, carisma não é a única coisa que falta ao líder - "líder", vá... - do Partido Social Democrata.

Aos senhores engenheiros que militem no partido laranja, um pouco de paciência, Santana estará para breve.

arrested development - de mal a pior

Neste sábado que passou a TVI decidiu não apostar em nenhum filme merdoso para o inicio da tarde, como usualmente faz. Blasfémia! dirão alguns, nós aqui no zurraria aplaudimos. E aplaudimos porquê?
Em primeiro lugar porque a razão desta mudança não se deveu a nenhuma gala ou espectáculo duvidoso nem a nenhum episódio das Tardes da Júlia. Ficamos contentes por isso. Em segundo lugar, porque se ficou a dever à estreia da série Heroes num horário que se tem vindo a mostrar cada vez mais competitivo entre os três canais generalistas de maior dimensão.
Havemos de falar de Heroes numa outra altura, limitando-me por agora a saudar a sua originalidade e arrojo na abordagem a um conceito sobre e mal explorado por Hollywood.
Parece que a partir de algum momento os três canais perceberam que os espectadores estão mais exigentes nos produtos que consomem, e as séries de tv são o exemplo perfeito. No mesmo sábado passado tínhamos Prison Break na rtp1, Ugly Betty na SIC e Heroes na TVI. Tudo ao mesmo tempo. Caso raro, visto que a TVI prefere passar as melhores séries durante a madrugada, numa clara falha de programação ou como gosto de pensar sobre a TVI, numa bem sucedida acção de desinformação, se é que as séries são informação.
Chegamos assim ao assunto que conduziu a este post.
Geralmente às terças-feiras deixo o vídeo a gravar pela noite dentro a emissão da TVI com o propósito de posteriormente assistir ao episódio semanal de outra grande série que é desconhecida para a grande maioria do público português, The Shield, ou O Protector, como quiserem, também ela exilada nos confins da madrugada.
Acontece que desta vez a série de comédia exibida a seguir ao The Shield não foi o That 70's Show, como já vinha sendo tradição. Parece que para substituir esta magnífica série de comédia, também ela sub-aproveitada, a TVI começou a transmitir Arrested Development, em tradução portuguesa - "de mal a pior".
A série foi lançada em DVD há pouco tempo, sensivelmente na mesma altura que a primeira temporada do My Name is Earl, transmitido, e bem transmitido pela rtp2. Dizem as críticas que é das melhores comédias que se fazem nos US of A por estes dias, e pelos dois episódios que vi até agora não posso contrariar de maneira nenhuma este sentimento generalizado.
Pergunto-me então por que raio aproveita a TVI tão mal estas séries. Desconfio que o problema da TVI é que o dia só tem 24 horas, e 20 delas estão reservadas para as telenovelas e reality shows.
Ainda bem que temos a rtp2, digo eu. Séries de qualidade a horas de qualidade, é só o que pedimos aqui no zurras.
Pensem nisto senhores da TVI: no tempo em que transmitem um filme do Steven Seagal dava para passar dois episódios de uma das muitas séries que teimam em exilar para as madrugadas. Não sou um perito em matemática, mas desconfio que isto iria criar espaço de sobra para televisão de qualidade.
Até lá, Arrested Development nas madrugadas da TVI, suponho que semanalmente.

O Visitante 13,304

Que o Zurraria é um blogue respeitado e conceituado toda a gente sabe. Que o Zurraria é o melhor Blogue da Blogosfera e o que há quem precise dele para viver tanto como os peixes precisam da água para respirar também, (até o Markl). O que não se sabe, e nem nós o sabíamos, é que, possivelmente, servimos de musa inspiradora às políticas de Teixeira dos Santos. (Como tal prometemos encerrar o blogue o mais brevemente possível...)

Passavam 24 minutos das 5 da tarde do dia 18 de Abril quando o Ministro das Finanças visitou o Blogue Zurraria. Em trabalho. Claro.
(clicar para ampliar e aqui para ir ter à página propriamente dita)

E depois do frente-a-frente de hoje é oficial

Que o CDS-PP é o Partido mais aborrecido que existe.

- Mesmo com o cabelo do Paulo Portas;
- Mesmo sendo o partido democrata-cristão;
- Mesmo que a Maria José Nogueira Pinto possa ser, uma vez por outra - 1 vez por semana, rotineiramente -, agredida;
- Mesmo que haja um deputado de ascendência "africana" (em 6ª, talvez 7ª geração);
- Ainda que esse deputado de suposta ascendência africana possa dar uns tabefes à Zézinha;
- Ainda que seja um sonho meu ver o sr. engº Ribeiro e Castro dizer que o rock é música demoníaca;
- Ainda que haja a possibilidade do deputado de suposta ascendência africana possa zangar-se à séria com a Zézinha;
- Ainda que haja a possibilidade do deputado de suposta ascendência africana possa ser discriminado pelos restantes deputados;
- Ainda que haja a possibilidade do deputado de ascendência africana possa ser posto fora do partido;
- Ainda que haja possibilidade do deputado africana possa ser posto fora do país (por não ter visto);

Isenção acima de tudo...

Queremos aqui deixar claro que o gabinete de comunicação do Ex.mo Engenheiro (ou Doutor, ou Mestre, ou Bacharel, ou senhor) José Sócrates nunca exerceu qualquer tipo de pressão sobre os membros do Zurraria de forma a que fosse mantido o silêncio acerca da temática da licenciatura (ou não) do Ex.mo Primeiro-ministro na Ex-Universidade Independente.

A propósito, quero avançar, em primeira-mão, que já tenho a casa com garagem e piscina e o Bruno diz que está muito contente com o Ford Eleanor.

in search of the lost needle...

Pequeno apontamento apenas para dizer que já tenho agulha.
Agora venham os discos...
Como por exemplo este menino aqui ao lado.









The Who - Who's Next (1971)

Zurras FM

Corria a década de sessenta quando o mundo teve o prazer de conhecer os Pink Floyd. A banda britânica, então liderada por Syd Barrett, teve um início tímido, mas a sonoridade rock progressiva prometia uma revolução no panorama musical mundial. A promessa foi cumprida!
Passaram-se quarenta anos e muita coisa aconteceu.
Logo na primeira década (1968) Barrett, em acentuado declínio mental, foi substituído por David Gilmor e Roger Waters assumiu as rédeas da banda. O início da década seguinte marcou o abandono da sonoridade psicadélico em detrimento de um som de fusão, progressivo.
Nos anos de 1980, enquanto o mundo dançava ao som do “disco sound” os Pink Floyd faziam sucesso com The Wall, uma ópera rock, onde estava integrada a faixa homónima que ainda hoje faz parte do imaginário colectivo – quem não se recorda dos martelos a marchar ao som de “we don’t need no education…”?
1987 marca o início do fim. Gilmour e Waters têm génios incompatíveis o que ditou o afastamento deste, dos Pink Floyd. David Gilmour torna-se então o líder da banda mas o fim era inevitável. The Division Bell (1995) é o último álbum de originais da banda, já sem o baixista original, Roger Waters.

Entretanto em 2005 os Pink Floyd prendaram milhares de fãs com um concerto em Londres no Live 8, mega evento de solidariedade, organizado por Bob Geldof. Todavia, tanto Waters como Gilmour deixaram bem claro que um regresso da banda ao activo era impensável.

Os Pink Floyd ficam para a eternidade como uma das maiores bandas de sempre, tanto pelas músicas geniais e inconfundíveis como pelos concertos, verdadeiros espectáculos cénicos e pirotécnicos.

Aqui fica o nosso muito obrigado no Zurras FM com Comfortably Numb, faixa retirada de The Wall, de 1979.

A imagem apresentada é do concerto dos Pink Floyd no Estádio Alvalade, Lisboa, 1994.

Sunshine, Danny Boyle

Eu definitivamente não sou fã de ficção científica (nem tenho óculos de aros redondos, buço, não passo 6 horas diárias em frente ao computador ou aos livros (escolares), não leio Tolkien, bebo alcóol e uma vez por outra contacto com espécimes do sexo feminino) e amigos:
O Sunshine é um excelente filme.
Do realizador de Trainspotting, Danny Boyle, surge-nos um filme de ficção científica que é muito mais que isso, - aí vem a obsessão, a morte, o inverosímil e surpreendente. Ia céptico. Tinha feedback positivo e negativo em relação ao filme. A mim, apanhou-me.
Mas este filme não vai gerar consensos. Será filme de culto para uns e um chorrilho de estupidezes para outros.
É enigmático. Deixa o espaço para a leitura das entrelinhas, leia quem quiser. Haverá quem não queira, claro!
A seu tempo, escreverei qualquer coisa mais séria a respeito.
E deixarei, talvez, crescer o buço.

Sorriso nos lábios.
Visualizemos Odete Santos.
Interrogatório policial. À pergunta: "quem és", o ar sonhador/ lunático/ louco de João (César Monteiro) de Deus em "Recordações da Casa amarela": Sou um(a) intelectual de esquerda!
Hoje, alguém afirmar-se intelectual é praticamente sinónimo de loucura, ao nível da clemência que Odete Santos tem pelo comunismo, por exemplo.
Odete Santos é, no entanto e apesar de tudo, das poucas pessoas que se afirma intelectual (sem o declarar) pelo seu percurso. É uma mulher devota à cultura e às pessoas - o comunismo (dela) também é isso, devoção a pessoas. É uma estudiosa.
A ingenuidade da sua devoção é uma faceta, não um defeito.
Há ano e meio, quando fui de visita à Festa do Avante, vi-a em palco e admirei-lhe a postura.
Deus sabe que ela não espanta pela sua figura, que é algo rude, avessa a maneirismos e que nem sempre desperta simpatia. Na altura não percebi o tipo de mulher que era e com que desfaçatez ia para palco, tomar lugar de actores de boa figura, eloquentes e de timbre perfeito.
Hoje percebo.
É uma intelectual! Não de esquerda; comunista - para que se não ofenda. A loucura também tomará parte, certamente. Rebelde q.b., chamou-lhe Cunhal.
O meu (se não de mais ninguém - valha-vos a fraca figura da senhora) aplauso a Odete Santos.

The Landlord

Quando a equipa do Zurraria, ou pelo menos a maioria da equipa do zurras andava às voltas para encontrar o tema ou o argumento para a curta metragem que acabámos por produzir, percebemos rapidamente que as coisas não são tão simples quanto parecem.
O que é preciso é ter uma boa ideia de partida.
E esta conversa vem a respeito do quê? Vem a respeito desta curta metragem criado pelo Will Ferrell, tipo conhecido, um dos grandes comediantes americanos dos nossos dias (na minha opinião) e por Adam Mckay, ex-argumentista do Saturday Night Live.
Ora parece que Ferrell anda a ter problemas com a renda da casa, terminando a situação num verdadeiro showdown com a senhoria. Simplesmente genial.
A provar que Ferrell sabe trabalhar o humor como poucos nos Estados-Unidos neste momento. A curta chama-se, como indica o título deste post - the Landlord.

não se brinca com Deus...

Não é preciso ser um conhecedor profundo da obra dos Gato Fedorento para conhecer o pequeno sketch em quem uma criança joga uma futebolada com Deus. Passados segundos o pai da criança chega e repreende a criança com a bela expressão secular " Joãozinho, quantas vezes já te disse que Não se brinca com Deus!".
Pois bem, parece parece que mais alguém tratou de contrariar essa ideia, levando-a mesmo a a outro nível. Agora podemos brincar com o Lúcifer, com Vlad o Empalador, com Mahatma Ghandi, com o Jack o Estripador... enfim, toda uma miríade (palavra bonita...) de figuras míticas.
Esta situação apenas podia ocorrer apenas com um desporto, obviamente o futebol. De um lado o bem. Do outro, o mal.
Pela módica quantia de 28 600 dólares vinte pessoas neste mundo podem ter acesso a uma mesa de matraquilhos muito especial. O derby não é um Benfica-Sporting, é o Bem contra o Mal (muitos dirão que é capaz de ser a mesma coisa).
A questão que se põe é esta: de que lado estarás tu?
Aqui está a constituição das equipas.
Confesso que alguns nomes me fazem confusão, mas pronto, o nepotismo anda por todo o lado...
(cliquem na imagem para ver melhor)

World Press Cartoon

O Centro Olga Cadaval, em Sintra, recebe hoje o World Press Cartoon. Esta iniciativa, semelhante ao World Press Photo, premeia os melhores cartoons da imprensa mundial.
As listas de candidatos contam com alguns nomes portugueses, sinal da qualidade dos cartoonistas nacionais. Aliás, muitas vezes são os cartoons o mais interessante de alguns jornais e revistas.
Os prémios são entregues logo à noite.

Para saber mais faça o favor de clicar: World Press Cartoon

Cartoon de Augusto Cid, um dos candidatos portugueses a receber um prémio esta noite no Olga Cadaval.

Até sempre Camarada!


Hoje o Parlamento ficou mais pobre. Um (outro) asilo mental ficará mais rico.

é normal

O observador da Liga que tinha por objectivo analisar a performance de Pedro Proença no Benfica x Porto escreve assim no seu relatório sobre a atitude dos espectadores:

"Os espectadores, embora por vezes ruidosos e contestando alguma decisões da equipa de arbitragem, pautaram-se por um comportamento dentro dos parâmetros da normalidade" in O Jogo

Arlindo Coimbra deverá ser muito provavelmente um habitué em cenários de guerra por esse mundo fora. Normalidade... Se calhar viu o jogo do lado de fora do estádio enquanto comia umas bifanas.

The Dude abides...

Nunca me canso de ver este filme. Está sentado à direita do Dr. Strangelove no panteão das grandes comédias do cinema juntamente com outras obras primas que não contam para este rosário. É genial meus amigos, acreditem. Se ainda não viram, vão ver.
The Big Lebowski, obra de 1998 dos irmãos Joel e Ethan Coen apresenta uma das maiores personas que alguma vez vislumbrei num numa longa metragem.
Jeff Lebowski ou "The Dude" para os amigos (no caso dele, é The Dude para toda a gente) é o homem no centro de uma simples troca de identidades que se vem a mostrar muito mais imprevisível do que parecia à partida.
Ora o "Dude" é um tipo com uns ideais de vida bastante low-standart, mas que parecem apelar a muita gente, nos quais obviamente me incluo.
Assim, todo este post deve a sua existência a uma nova religião que prolifera muito lentamente na Internet e entre os seguidores do "Dude" - "o Dudeísm".
Diz assim o texto de apresentação ao Dudeísmo: "Come join the slowest-growing religion in the world - Dudeism. An ancient philosophy that preaches non-preachiness, practices as little as possible, and above all, uh...lost my train of thought there. Anyway, if you'd like to find peace on earth and goodwill, man, we'll help you get started. Right after a little nap."
Quer-me parecer que o Dudeísmo é coisa para não ser muito exigente com os seus fiéis.
Dando umas voltas pelo site oficial do Dudeísmo facilmente percebemos o quão acessível é esta religião, onde qualquer um pode ser sacerdote e espalhar a palavra da preguiça, da inércia e da paz em todo o mundo, e pode ainda aprender como fazer White Russians, a bebida oficial do Dudeísmo.
Existem ainda exemplos de alguns dos maiores "Dudes" da história da humanidade, onde estão algumas surpresas. Confesso que à primeira vista o Snoopy não figuraria na minha lista dos maiores "Dudes" de sempre, mas após breve reflexão, concedo que faz todo o sentido.
Temos ainda acesso ao "The Tao of Dude" e ao "Duderonomy", onde são explorados a fundo os dogmas deste belo modo de vida.
Não sei quanto a vocês, mas por mim, o Dudeísmo ganhou mais um adepto, nem que seja pelo simples facto de ter nascido com a propensão para a inércia.

The Dude: "Um, I am not "Mr. Lebowski". I'm the Dude. So that's what you call me. You know, that or, uh, His Dudeness, or uh, Duder, or El Duderino if you're not into the whole brevity thing."

I have the blues...

Esta semana nas noites da 2 a partir da meia-noite e meia:

Façam por não perder, porque vale mesmo a pena. São fragmentos da cultura do século XX. É a base da música como a conhecemos hoje. É a mestria de alguns dos melhores guitarristas e performers de sempre. Pela mão do mestre Scorsese e de mais sete realizadores convidados. Vejam, vão ver que não dói nada.

Hip Hop e os Mundo (pode ser um bocadinho mais?) Secreto

Sou (julgo) moço de gostos assaz ecléticos e, no que à música concerne, mais variados ainda.
Em Portugal, um dos estilos (que me agrada e) que tem traçado uma rota ascendente em termos qualitativos é o hip-hop. De influências norte-americanas e - posteriormente - francesa, este género musical trouxe ao mediatismo personalidades e grupos musicais - ainda que o hip-hop se possa ter desvirtuado no caminho traçado - como Da Weasel, Mind da Gap, Boss AC, Sam the Kid, Dealema, Valete, Bomberjack, Melo D, Kalaf, entre outros.
Todos eles (salvo seja... digam vocês) acrescentaram qualidade ao panorama musical português. De música de rua ao inconformismo, juventude, crítica política, social, o amor (não o lamechas, o outro), as minorias, a exclusão, uma juventude desenquadrada da sociedade em que cresceu, a imigração, as ex-colónias e o crioulo.
São gente que fala em nome próprio, redige de si para si, para os seus, - e os seus somos nós todos, acreditem! Até ver, (já vi, já chega), são mostra de qualidade.
Acrescentam muito. Sotaque, crioulo, irreverência. São música pós-repressão. Pró-Liberdade. Contestatária.
Quando, auto-incluindo-se no movimento hip-hop, surgem "artistas" que falham isso, caem no ridículo. Porque o hip-hop sem qualidade é isso, ridículo.
O hip-hop não é só (nem sequer é) usar chapéu ao contrário e calças largas, Boss AC. Será outra coisa.
Falo-vos, amigos, dos Mundo Secreto. Para ilustrar a minha admiração pelos Mundo Secreto, dispenso-vos palavras minhas, pobres, para transcrever uma crítica do Ipsílon do Público de 30 de Março.
Diz assim:
Nem tudo no universo dos Mundo Secreto é tão mau quanto o ridículo das letras ou a péssima emissão das palavras do MC: há aqui uma banda que até cumpre o mínimo dos mínimos dos requisitos para editar um disco, uma banda que, excepto quando o guitarrista resolver fazer "riffs" cheios de bolor, é capaz de pintar com tons "lounge" um universo devedor da "soul" mais leve e dançável. (...)
É mau quando uma guitarra quer soar pesada e o tema acaba por se assemelhar a uma versão beta dos Da Weasel. É penoso quando um MC, que, por norma provoca urticária, consegue, quando se esforça por demonstrar fundura, parecer sofrer de uma doença debilitadora do estômago. E é assustador quando a juventude se entretém a escrever inanidades do calibre de "Adoro o teu feeling/ adoro a tua vibe (...). Tu és assim para mim essência que arde/ tu és a minha liberdade." Deus lhes perdoe que nós não temos paciência. J.B.

"Deus lhes perdoe que nós não temos paciência." - digo eu. E muitos.
O hip-hop é outra coisa, amigos, e há bons empregos na metalurgia.

good old steve martin...

Numa visita ao site da revista New Yorker, por onde dou uma vista de olhos regularmente, encontrei esta peça de humor do bom velho Steve Martin. Controversa? Quer-me parecer que sim. Mas que raio... é Carnaval, ninguém leva a mal. Ah... não é Carnaval? Mas bem podia ser. Até o primeiro-ministro anda mascarado de engenheiro...
Seventy-Two Virgins
by Steve Martin

Virgin No. 1: Yuck.
Virgin No. 2:
Ick.
Virgin No. 3:
Ew.
Virgin No. 4:
Ow.
Virgin No. 5:
Do you like cats? I have fourteen!
Virgin No. 6:
I’m Becky. I’ll be legal in two years.
Virgin No. 7:
Here, I’ll just pull down your zipper. Oh, sorry!
Virgin No. 8:
Can we cuddle first?
Virgin No. 9:
It was a garlic-and-onion pizza. Why?
Virgin No. 10:
… so I see Heath, and he goes, “Like, what are you doing here?,” and I go, “I’m hangin’ out,” so he goes, “Like, what?” …
Virgin No. 11:
First you’re going to have to show me an up-to-date health certificate.
Virgin No. 12:
Hurry! My parents are due home!
Virgin No. 13:
Do you want the regular or the special?
Virgin No. 14:
I’m eighty-four. So what?
Virgin No. 15:
Yes! Yes! Yes! Yes! Yes! Yes! Yes! Yes! Yes! Yes! Yes! Yes! Yes! Yes! Yes! Yes!
Virgin No. 16:
Even I know that’s tiny.
Virgin No. 17:
“Do it”? Meaning what?
Virgin No. 18:
I’m saving myself for Jesus.
Virgin No. 19:
Somewhere on my body I have hidden a buffalo nickel.
Virgin No. 20:
Don’t touch my hair!
Virgin No. 21:
I hope you’re not going to sleep with me and then go sleep with seventy-one others.
Virgin No. 22:
Do you mind if we listen to Mannheim Steamroller?
Virgin No. 23:
Are you O.K. with the dog on the bed?
Virgin No. 24:
Would you mind saying, “Could I see you in my office, Miss Witherspoon?”?
Virgin No. 25:
Ride me! Ride me, Lucky Buck!
Virgin No. 26:
You like your vanilla hot?
Virgin No. 27:
Does Ookums like Snookums?
Virgin No. 28:
It’s so romantic here, dead.
Virgin No. 29:
Well, I’m a virgin, but my hand isn’t.
Virgin No. 30:
You are in?
Virgin No. 31:
Hi, cowboy. I just rode down from Brokeback Mountain.
Virgin No. 32:
I’m a virgin because I’m so ugly.
Virgin No. 33:
You like-ee?
Virgin No. 34:
I’ll betcha you can’t get an erection. Go on, impress me. C’mon, show me. Show me, big shot.
Virgin No. 35:
By the way, here in Heaven “virgin” has a slightly different meaning. It means “chatty.”
Virgin No. 36:
Sure, I like you, but as a friend.
Virgin No. 37:
No kissing. I save that for my boyfriend.
Virgin No. 38:
I’m Zania, from the planet Xeron. My vagina is on my foot.
Virgin No. 39:
It’s a lesion, and, no, I don’t know what kind.
Virgin No. 40:
I’m Jewish. Why do you ask?
Virgin No. 41:
Hi, I’m Becky. Oh, whoops—you again.
Virgin No. 42:
I just love camping! Camping is so great! Can we go camping sometime?
Virgin No. 43:
In the spirit of full disclosure, I’m a single mom.
Virgin No. 44:
You like my breasts? They were my graduation gift.
Virgin No. 45:
When you’re done, you should really check out how cool this ceiling is.
Virgin No. 46:
I’m almost there. Just another couple of hours.
Virgin No. 47:
Get your own beer, you nitwit.
Virgin No. 48:
No, you’ve got it wrong. We’re in the Paradise Casino.
Virgin No. 49:
I really enjoyed that. Thank you very much. Gee, it’s late.
Virgin No. 50:
You make me feel like a real woman. And after this is over I’m going to find one.
Virgin No. 51:
What do you mean, “move a little”?
Virgin No. 52:
Not now, I’m on my BlackBerry.
Virgin No. 53:
I love it when you put on your pants and leave.
Virgin No. 54:
We’ve been together twenty-four hours now, and, you know, sometimes it’s O.K. to say something mildly humorous.
Virgin No. 55:
That was terrible. I should have listened to the other virgins.
Virgin No. 56:
I think I found it. Is that it? Oh. Is this it? Oh, this must be it. No?
Virgin No. 57:
It must be hot in here, because I know it’s not me.
Virgin No. 58:
Those are my testicles.
Virgin No. 59:
Did you know that “virgin” is an anagram of Irving?
Virgin No. 60:
First “Spamalot,” then sex.
Virgin No. 61:
Great! I was hoping for circumcised.
Virgin No. 62:
Was that it?
Virgin No. 63:
Dang. George Clooney was being reckless on a motorcycle, but instead I got you.
Virgin No. 64:
Tonight, I become a woman. But until then you can call me Bob.
Virgin No. 65:
They’re called “adult diapers.” Why?
Virgin No. 66:
We could do it here for free, or on a stage in Düsseldorf for money.
Virgin No. 67:
I’m just Virgin No. 67 to you, right?
Virgin No. 68:
Pee-yoo. Are you wearing Aramis?
Virgin No. 69:
Condom, please.
Virgin No. 70:
My name is Mother Teresa.
Virgin No. 71:
I’m not very good at this, but let’s start with the Reverse Lotus Blossom.
Virgin No. 72:
It was paradise, until you showed up.

uma questão de agulhas

Numa visita à FNAC no outro dia decidi comprar o meu primeiro vinil. O gira discos pára cá em casa desde que me lembro, mas nunca tive a oportunidade de ouvir um álbum completo, daí que me sentisse impelido a experimentar a sensação de ouvir música no mítico formato vinil.
Devo dizer que passei algum tempo a ver os álbuns apresentados no expositor da loja, admitindo que até tinha boa música escondida entre Sean Paul e Madonna.
Decidi-me a comprar Nevermind, dos Nirvana. Não por nunca ter ouvido, longe disso, mas simplesmente pelo significado. Raios, se vou comprar o meu primeiro vinil, ao menos que seja uma coisa ao meu gosto.
Lá vim com o vinil para casa. Não tem capa normal em papel, ou cartão, como quiserem. Tem uma espécie de caixa em plástico transparente. Gostava que a caixa fosse em cartão com a foto original, mas não me fez grande mossa.
Confiante que o gira discos não me ia falhar, procedi a todos os preparativos. Como bom material que é (Technics, se bem que com mais de vinte anos), não me falhou, e lá ouvi todo o lado A. Com falhas, é certo, mas sou um tipo porreiro que perdoa estas problemas menores.
Até aqui tudo bem. O pior foi quando quis ouvir o lado B.
Tragicamente a agulha começou a falhar de forma alarmante, até se ver drenada de toda a eficácia. Não percebo muito de agulhas, mas cheira-me que aquela já descansa em paz.
Vejo-me agora obrigado a procurar por novo material fonográfico. Não estando familiarizado com este mundo, venho pedir encarecidamente a quem ler esta missiva que, se souber da existência de alguma loja que venda agulhas para gira discos aqui na zona Faro/Loulé/Tavira/S. Brás e arredores me diga onde a posso encontrar.
Fico-vos muito agradecido, e a minha melomania também.

Hollywood's burning, man!

À estupidez


a gargalhada.

Em que os Gato Fedorento são exímios. A inteligência e (alguma q.b., - para que não sejam espancados) intervenção no humor. Disse alguém já - e bem - (Eduardo Pitta no Da Literatura):
" (Já agora: os rapazes não querem dar um salto a França, para dinamitar o discurso demagógico do petit Nicolas?) "
A bela Ségolène agradecia.

Zurras FM

Quando, no passado ano de 2006, foram galardoados com o globo de ouro de melhor banda portuguesa, limitaram-se a proferir três a quatro palavras enigmáticas. Dedicadas ao filósofo Agostinho da Silva. E viraram costas.
É assim. Os Blasted Mechanism viram costas. Ao mundo. (Valdjiu vive na Serra de Sintra, sem televisão, outros aditivos ou vícios. Não fuma, não bebe, não toma drogas e dispensa açúcar).

Os Blasted Mechanism refugiam-se na filosofia, na espiritualidade. E criam. E os resultados são a criação, não apenas de música, mas de dialectos, instrumentos e de si próprios.
Por se acusar o rock de frivolidade é que os Blasted Mechanism dispensam os rótulos. Exija-se a visita ao santo padre Ratzinger.
Fazem música de fusão, alternativa, fundem influências, músicas, culturas, mundos.
No novo álbum – Sound in Light – alargam ainda mais o leque de influências, contando com participações de Macaco (rapper catalão de renome), Rão Kyao (e as suas flautas), KumPania Algazarra (com o seu espírito de orquestra de rua), António Chaínho, (incontornável da guitarra portuguesa) entre outros nomes que enriquecem este álbum de Blasted.
Sobre o álbum, dir-se-á que não gera unanimidade. E bem. Que não é regular. É possível.
Eles pouco se importam.
Apresentam-nos mais um álbum poderoso, como comprova a belíssima faixa que vos apresento a seguir: Battle of Tribes.
Ponto final. Blasted Mechanism são o projecto mais arrojado (e no género, de maior sucesso) em Portugal nos últimos 10 anos. Já vi variadas vezes, (5, 6?) e são belíssimos em palco. Se não antes, até à Semana Académica de Loulé.
Battle of Tribes na Zurras FM.

Eleanor

Ford Shelby GT500KR
Para comemorar da melhor maneira o 40º aniversário da Eleanor original a Ford vai lançar em 2008 o bebé que vêem na imagem acima. Meus amigos, esta obra prima da Mustang debita uns monumentais 540 cavalos! Ainda não foi divulgado o preço, mas tendo em conta que a produção será limitada a mil unidades, não esperem por nenhuma pechincha.
Aqui há uns tempos o Costa andou a dizer que se ganhasse o Euromilhões comprava uma casa com piscina e garagem. Ora bem, eu provavelmente faria o mesmo, apenas com a diferença que a minha garagem havia de estar mais composta com esta senhora lá estacionada.

Portugal: Um Retrato Social

Não se deixem enganar.
Vem em bom timing; pós-grande portugalização de Salazar.
Beijinho na face aos que votaram no presidente do conselho e o aconchego de reconhecer as disparidades 50 anos depois.
"Pão e vinho sobre a mesa", mais vinho se formos a ver bem. Pela manhã. O álcool tem elevado teor de calorias.
E estas coisas que se sabem, são ditas pela boca de António Barreto, reconhecido sociólogo e cronista.
O que, em abono da verdade, também tem o seu lado negativo.
A mim o António Barreto deprime-me.
Mas, que raio, haja alegria, então se não é o Salazar o grande Português!
E está morto.
Haja alegria.

WRC no Estádio Algarve - 2ª SE

Tal como prometido pelo Carvalho no primeiro post sobre o Rally de Portugal, cá estão as fotos da Super Especial no Estádio Algarve.
O estádio não estava cheio, mas estava muito bem composto para ver os melhores da especialidade no percurso desenhado pelo ACP.
Na companhia de amigos e com o tempo mais ou menos estável, foi uma tarde bem passada a apreciar o espectáculo.
Assim, já com o atraso de dois dias aqui ficam as fotografias dos principais pilotos, com uma palavra de apreço especialmente para Bruno Magalhães e Eyvind Brynildsen, os que mais se destacaram na super especial, dando primazia ao verdadeiro espectáculo e oferecendo dois momentos bastante agradáveis aos espectadores que estavam no estádio.
(Daniel Carlsson vs Gigi Galli)

(Bruno Magalhães)

(Mikko Hirvonen vs Peter Solberg)

(Marcus Gronholm vs Sebastien Loeb)

(Loeb no final do Rally de Portugal 2007)

Polémicas e resultados finais à parte, tenho ideia pelo que vi na imprensa e nos restantes media que o rally foi muito bem aceite pelos pilotos, pela organização e pelo público em geral, o que será um forte argumento para a continuação da etapa portuguesa no Mundial da especialidade nos anos que se seguem. Assim desejo eu e muita gente.
Até para o ano WRC, se a FIA deixar.

Wrestlemania 23 (spoilers)

Passada que está a noite mais importante do ano para a World Wrestling Entertainment, vulgo WWE, está na hora de apresentar os resultados finais, tal como prometido.
Assim, o combate da noite, ainda sem ter visto as imagens, apenas fazendo fé nos relatos de gente especializada, foi o do Título Mundial, entre Batista e Undertaker. Terminando com a vitória do deadman para a manutenção do registo vencedor na Mania de 15-0, tal como o xPOGOx fez questão de mencionar nos comentários do post anterior.
No outro main event saiu vencedor John Cena face a Shawn Michaels, o que fortalece sobremaneira a posição de Cena dentro da companhia, podendo ser encarado como um voto de confiança para o futuro. Cena ganhou, mas o Heart Break Kid Shawn Michaels não saiu mal visto do combate, nem tal seria possível, tal o estatuto deste homem na WWE e no mundo do wrestling profissional.
No terceiro combate mais importante da noite, (pelo menos segundo a WWE) o vencedor foi o milionário Donal Trump, o que significa que o tio Vince tem a partir de agora um penteado muito mais minimalista, se é que posso utilizar esta terminologia. Ainda assim, acredito que ninguém pensava que fosse Trump a perder o combate, tornando-se o resultado previsível face à propensão de Vince McMahon para se auto-ridicularizar em directo para todo o mundo.
No combate Money in the Bank o vencedor foi Mr. Kennedy. Um tipo com futuro na WWE, embora não o consiga ver ainda ao mesmo nível de um Edge ou Randy Orton . Ainda assim só depois de ver o combate é que saberei se Kennedy é um vencedor justo ou apenas mais um push para as audiências.
Mais de 80 mil pessoas esgotaram o Ford Field Center em Detroit para ver a Wrestlemania 23, e, pelo que li não saíram desiludidas, embora fosse dado adquirido a previsibilidade de alguns dos combates de menor dimensão. Para o ano há mais, em Orlando (Florida), a Wrestlemania 24, Where it all begins... again...

Ficam aqui os resultados finais de todos os combates:

Combate pelo Título Mundial
Batista vs. The Undertaker - Undertaker vencedor e aumenta o winning streak para 15-0

Combate pelo Título da WWE
John Cena vs. Shawn Michaels - John Cena vencedor e ainda campeão da WWE.

Batalha de Milionários

Vince McMahon c/Umaga vs. Donald Trump c/Lashley - Donald Trump c/Lashley vencedor. Vince McMahon rapa completamente o cabelo.

Combate Money in the Bank

Edge vs. CM Punk vs. King Booker vs. Jeff Hardy vs. Matt Hardy vs. Finlay vs. Ken Kennedy vs. Randy Orton - Mr. Kennedy vencedor.

Combate da ECW - Originals vs New Breed

Tommy Dreamer, Sandman, Sabu (originals) & Rob Van Dam vs. Elijah Burke, Matt Striker, Marcus Cor Von & Kevin Thorn (new breed) - Originals saem vencedores, surpreendentemente.

Combate pelo Título Feminino
Melina vs. Ashley - Melina é a vencedora.

Combate de Singulares

Kane vs. The Great Khali - Khali sai vencedor...

Combate pelo Título dos Estados-Unidos

Chris Benoit vs. MVP - Benoit mantém o título de campeão dos EUA

Wrestlemania 23 - Where it all begins... again

Esta noite em Detroit comemoram-se 20 anos sobre a Wrestlemania III, em que Hulk Hogan aplicou um bodyslam a Andre The Giant. Momento único e talvez o grande impulso que a então WWF (hoje WWE) precisava para atingir o reconhecimento mundial.
Vinte anos depois a Wrestlemania cresceu, evoluiu e globalizou-se, tornando-se um evento de dimensões impressionantes, visto em muitos países do mundo, inclusive Portugal.
Ao contrário dos anos anteriores, em que as rivalidades terminavam no maior evento do ano para a WWE, a verdade é que neste ano o cartaz prima por combates entre rivalidades pouco trabalhadas, mas mesmo assim não desilude.
Os main events da noite são os combates entre Batista e Undertaker para o título mundial e o combate para o título da WWE entre John Cena e Shawn Michaels. Nomes grandes deste desporto a chamarem a si todas as atenções, deixando para segundo plano o combate de milionários em que Donald Trump e Vince McMahon escolheram um lutador para os representar, e o milionário perdedor terá que rapar o cabelo.
Fica aqui a lista completa de combates:

Combate pelo Título Mundial
Batista vs. The Undertaker

Combate pelo Título da WWE
John Cena vs. Shawn Michaels

Batalha de Milionários

Vince McMahon c/Umaga vs. Donald Trump c/Lashley

Combate Money in the Bank

Edge vs. CM Punk vs. King Booker vs. Jeff Hardy vs. Matt Hardy vs. Finlay vs. Ken Kennedy vs. Randy Orton

Combate da ECW

Tommy Dreamer, Sandman, Sabu & Rob Van Dam vs. Elijah Burke, Matt Striker, Marcus Cor Von & Kevin Thorn

Combate pelo Título Feminino

Melina vs. Ashley

Combate de Singulares

Kane vs. The Great Khali

Combate pelo Título dos Estados-Unidos

Chris Benoit vs. MVP

Amanhã irei porventura postar aqui os resultados finais e talvez um vídeo com os melhores momentos. As minhas apostas vão para as vitórias do grande HBK Shawn Michaels e do deadman Undertaker.

Diz assim a capa do Expresso

UnI (Universidade Independente) emitiu diploma de Sócrates a um domingo.


Zurraria

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